quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Biotecnologia na Agropecuária



O aumento da produção agropecuária no decorrer de muito tempo estava ligado diretamente à área cultivada ou expansão das fronteiras das mesmas. Isso quer dizer que nesse período para aumentar a produção era preciso abrir novas áreas de cultivo.

No entanto, atualmente isso não é fundamentalmente necessário, pois para atingir um alto índice de
produtividade depende de um conjunto de técnicas e conhecimentos oriundos de estudos e pesquisas direcionadas ao seguimento em questão.

As biotecnologias são responsáveis por produzir elementos agrícolas ou pecuários capazes de gerar uma grande produtividade como sementes imunes de pragas e adaptadas ao solo e clima, espécies novas de plantas entre outros.

Na pecuária a biotecnologia é usada no desenvolvimento de medicação animal, melhoramento genético, alimentação balanceada, cruzamento de raças entre outros.

O aumento de produtividade oriunda desse tipo de técnicas e tecnologias não depende da expansão de novas áreas, pois essa é chamada de agropecuária de precisão ou intensiva, ou seja, grande produção em pequeno espaço físico.

A elevação da produtividade promove uma diminuição dos custos de produção e automaticamente gera uma lucratividade maior ao produtor.

Nos países desenvolvidos a biotecnologia é parte integrante da agropecuária, assim conseguem alcançar elevados índices de produtividade. Nesse sentido, as pesquisas e estudos ligados à produção agropecuária no Brasil recentemente cresceu, principalmente nos últimos vinte anos, a instituição responsável pela execução dos mesmos é a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) que conta com quarenta pontos de pesquisas dispersos no território nacional, nos quais cerca de dois mil pesquisadores atuam no melhoramento da produção agrícola e pecuária.

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